Chega a 115 o número de mortos em Brumadinho. São 248 desaparecidos


Enviados especiais a Brumadinho (MG) – No oitavo dia de buscas em Brumadinho, as autoridades que cuidam das buscas por vítimas anunciaram, nesta sexta-feira (1º/2), que o número de mortos chegou a 115, sendo que 71 corpos foram identificados.

As equipes foram informadas sobre a localização de 395 pessoas tidas inicialmente como desaparecidas. Contudo, não há notícias ainda sobre o paradeiro de 248 pessoas: são moradores da região e trabalhadores da mineradora Vale, responsável pela Mina do Córrego do Feijão, que rompeu na sexta-feira passada (25/1).

Primeiras vítimasNesta sexta-feira, vídeos do momento que a barragem de rejeitos se rompeu foram divulgadas. Nas imagens, captadas por câmeras de segurança da Mina, é possível ver pessoas e carros que transitavam pela unidade da mineradora Vale serem atingidos.

Assista:

HomenagemNa tarde desta sexta-feira (1º/2), 10 helicópteros jogaram pétalas de rosas (foto em destaque) sobre o mar de rejeitos da barragem I da Mina Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho. O ato faz parte de uma homenagem do Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Militar e Defesa Civil às vítimas do desastre, que hoje completa sete dias.

Tragédia A barragem mantida pela Vale no Córrego do Feijão rompeu-se no início da tarde de sexta-feira (25/1) e, desde então, equipes trabalham para encontrar as vítimas da tragédia. O vazamento de lama fez com que uma outra barragem da empresa transbordasse. O restaurante da companhia foi soterrado, assim como o prédio administrativo da mineradora: e as buscas têm se concentrado nas áreas onde onde funcionavam essas estruturas.

A lama se espalhou pela cidade, e moradores precisaram deixar suas casas. Equipes de bombeiros e da Defesa Civil foram mobilizadas para a área e estão em busca de vítimas. Tanto o governo federal quanto o local (do município e do estado) montaram gabinetes de crise e deslocaram autoridades para a região.

Segundo o porta-voz do Corpo de Bombeiros, tenente Pedro Aihara, agora é mínima a possibilidade de as equipes encontrarem pessoas com vida. Além disso, conforme informou, os corpos que estavam superficialmente encobertos pela lama já foram resgatados: ou seja, o trabalho agora se torna mais difícil e demanda escavações.

Os socorristas têm usado cajados e se arrastado pela lama em busca de sobreviventes e corpos. A estimativa é que os trabalhos durem, ao menos, até julho. Os bombeiros explicam que o serviço está sendo feito em etapas.

Veja imagens da tragédia:

— Uai Tevê (@uaiteve) 25 de janeiro de 2019

— scar man (@affelipebrandao) 25 de janeiro de 2019

Colaborou Ana Helena Paixão

Fonte: Metrópoles

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