Com VAR protagonista, São Paulo e Palmeiras empatam sem gols na abertura das semifinais do Paulistão

Foto: Miguel Schincariol/Divulgação FPF

São Paulo e Palmeiras empataram em 0 a 0 o primeiro jogo das semifinais do Paulistão. Apesar do resultado sem gols, seria plenamente possível falar apenas sobre o duelo técnico entre as duas equipes, mas a atuação do árbitro de vídeo assumiu todo o protagonismo ao anular uma penalidade ainda na primeira etapa.
Antes da bola rolar, foi apresentado no Morumbi o resultado do Choque Rei que havia acontecido nos bastidores. Disputado por são Paulo e Palmeiras, Alexandre Pato optou por retornar ao tricolor e foi recebido com carinho pelo torcedor são paulino. Já com a bola rolando, o que se viu foi um duelo equilibrado, com boas chances criadas pelos dois lados. Dudu, aos 22, acertou um chutaço na trave direita e cinco minutos depois foi a vez de Pablo responder, acertando o travessão, por sua vez com uma cabeçada. Dudu, aliás, foi o principal nome do Palmeiras no jogo, articulando as jogadas e aparecendo para finalizar, como voltou a acontecer aos 32 minutos, e Tiago Volpi espalmou.

O VAR, então, apareceu para tomar todos os holofotes para si. Aos 37 minutos, Dudu trocou passe com Bruno Henrique, invadiu a área e caiu. Pênalti assinalado pelo árbitro Vinicius Furlan, que indicou que Reinaldo teria empurrado o camisa 7 palmeirense. O árbitro de vídeo Raphael Claus, porém, chamou Furlan para revisar o lance no vídeo. Foram quatro minutos até que o juiz indicasse a anulação da penalidade. Dudu entrou em velocidade na área e ao sentir a aproximação de Reinaldo, desabou no gramado. Aparentemente, a marcação foi acertada, mas em princípio, sendo um lance interpretativo, a decisão do campo deveria ter sido mantida sem a revisão do lance.

No segundo tempo, as oportunidades de gol diminuíram, mas o jogo não deixou de ter polêmica. Aos 7 minutos, após levantamento na área, Liziero cabeceou e Arboleda completou para o gol, também de cabeça. Sem precisar do VAR, Furlan anulou o gol imediatamente – e corretamente – ao verificar falta de Liziero, que se apoiou em Marcos Rocha. O jogo permaneceu equilibrado e isso se refletiu no placar final, que ficou inalterado.

Agora, na volta marcada para o Allianz Parque, um empate leva a decisão para as penalidades. O São Paulo, que terá Cuca no comando técnico no lugar de Vagner Mancini, que retorna ao cargo de coordenador técnico, tenta quebrar um incômodo tabu: desde que o Parque Antártica se transformou no Allianz Parque, o Palmeiras teve 100% de aproveitamento no clássico com o tricolor paulista.

Fonte: Yuri Casari

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