Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), afirmou que o estado não aderiu a nenhum novo modelo de ensino ao aceitar recursos federais para a construção de escolas militares. Ele ainda destacou que o estado é referência em matéria de educação.
“Quero deixar bem claro que o Ceará não aderiu a nenhum novo modelo de educação, mas a um programa que prevê recursos federais para a construção de duas unidades de ensino. Aliás, o Ceará já possui três escolas militares, duas da PM e uma dos Bombeiros, num universo de 728 escolas estaduais, sendo 252 de tempo integral”, declarou Camilo.
A adesão do Ceará ao Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares – uma das bandeiras de Jair Bolsonaro em 2018 – foi anunciada por Weintraub e, segundo o ministro, surpreendeu o MEC. O estado governado por Camilo foi o único do Nordeste a aderir ao plano.
“Tive até uma surpresa positiva, em dois estados que imaginei que não viriam, mas vieram”, foi o que declarou o ministro, ao anunciar que 15 estados fazem parte do programa. Uma das surpresas foi exatamente a adesão do Ceará, segundo o próprio MEC em resposta ao jornalista Felipe Moura, do O Globo.
Polêmica
O governador, que na última semana causou polêmica ao defender lei antiterrorismo que pode tornar MST ilegal, recebeu críticas nas redes após o anúncio feito por Weintraub, mas rebateu.
“Quem tenta emplacar essa informação errada, ou desconhece os excelentes resultados da educação pública do Ceará, considerada referência no Brasil, e que serve de modelo para vários estados, ou age de má-fé. Meu compromisso é fortalecer cada vez mais nosso modelo cearense de educação pública, aumentar as nossas escolas de tempo integral, investir cada vez mais nos nossos alunos e professores, e melhorar ainda mais nossos resultados. O resto da discussão é guerra ideológica, que não leva a absolutamente nada”, disse ainda o petista.
Fonte: Revista Fórum
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