Frota é exposto e empresária cobra calote em boate gay

Foto: Divulgação

Alexandre Frota foi exposto após dar calote em uma boate gay, que pede na Justiça o ressarcimento e uma indenização. Para piorar, o deputado federal (PSL-SP) teve parte do salário abatido por um “desconto judicial”.

De acordo com informações do jornalista Guilherme Amado, da revista Época, uma empresa está pedindo o bloqueio do salário de Frota por causa de um calote numa boate gay de Brasília. Isso porque, em 2006, a Agita Cultural promoveu uma Festa do Orgulho Gay na capital federal e o deputado, que na época atuava em filmes pornôs, seria a estrela do evento.

Em contrato assinado, o ator recebeu cachê de R$ 2 mil antecipadamente, além de diárias e passagens para realizar um show de uma hora e meia numa boate, mas não compareceu.

Irritada após ser passada para trás, a empresária Nice Pereira, responsável pela empresa, foi à Justiça pedir indenização por danos materiais e morais, porém, obteve sentença favorável somente para o primeiro pleito.

Após a decisão, corre um processo contra Alexandre Frota no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJFDT) e o valor que ele teria de pagar já passou de R$ 30 mil para R$ 80 mil. Isso aconteceu porque o ator e seus bens raramente eram localizados, mesmo quando ele trabalhava em emissoras de TV como SBT e Record.



A partir do momento em que Frota se tornou político, no entanto, seus problemas pioraram e o primeiro vencimento teve um “desconto judicial” no valor de R$ 10.128,90, mas por causa de outra dívida. Ele teve o dinheiro embargado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) devido à uma dívida com o Banco Econômico.

Com o abatimento de impostos e seguridade social, o deputado recebeu em fevereiro “apenas” R$ 11.990,83 do salário de R$ 33.743. Agora, Nice Pereira deve seguir o mesmo caminho e pedir ao TJDFT o bloqueio do restante do salário de Frota.



“Não vou desistir. Que isso fique bem claro. Vou recorrer até o STF [Supremo Tribunal Federal] se for preciso”, disse a empresária, cerca de treze anos após ser passada para trás pelo ator na festa em Brasília. Ela ainda conta que sofreu outros prejuízos após o calote: perdeu o sócio e o circuito de grandes eventos.

“Ele tirou dinheiro de onde até agora? Ganhava da mãe dele? Quem sustentava? Conta no nome dele, ele tem, só não tem movimentação. Ele usava um laranja, com certeza”, desabafa Nice, indignada. “Não tenho interesse nenhum em prejudicá-lo. Só quero meu direito. Aliás, quero que ele se dê muito bem, e cumpra com as obrigações, incluindo pagar a quem ele deve. É pura falta de interesse e irresponsabilidade”, afirma.

Fonte: TVFoco / Vitor Peccoli

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